31.10.05

Visto

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Last Days

Um filme cru. Uma história baseada nos ultimos dias do Curt Kobain. Para mim é um filme que mostra sem pretensões nenhumas de como terão sido as ultimas horas de vida do vocalista dos Nirvana (mostra simplesmente). A intensão não é entreter as pessoas, não é a resposta a muita da expeculação que se faz em torno da questão. Mostra um individuo isolado de tudo, do mundo, das pessoas e da realidade. Alguém que só existe. Alguém que vive com uma adição às drogas (embora nunca durante algum momento elas apareçam), alguém que procura fugir à uma realidade criada por si, ao sucesso e aos falsos amigos.

Um curt cobain (Blake) sem falas coerentes, alguém que murmura monólogos dispersos e desconexos. Saltos cronológicos na história. Uma banda sonora que me parecia por vezes completamente desconectada daquela que se esperava. Parecia por vezes desfasada mas talvez por isso uma interessante escolha dos temas. Uma fotografia boa, com grandes planos dignos de autênticas fotografias. Fez-me lembrar muito o "Gerry" em termos de fotografia. Fiquei com a sensação do actor forçar um bocadinho a pose da decadência, algo exagerado. Achei o actor maior e mais magro que o original a imitar (but then again a história é só mesmo inspirada no Curt Kobain) o que me fez alguma confusão pq parecia muito desengonçado (talvez o exagero a que me refiro).

Este filme não é só o filme em si mas aproveita-se tb de todas as questões paralelas que envolvem os Nirvana, a morte do Curt Kobain e o movimento Grunge. Os Nirvana para estão para o panorama de musica relativamente actual anos 80/90 como os Velvet Underground ou o as bandas do movimento punk estão para o movimento hippie e para a musica dos anos 60/70. São o desfazer dos sonhos e esperanças criadas, o desfazer dos mitos cor de rosa. O desfazer do mito drogas e rock and roll.




É Hoje

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Eu vou lá estar...

29.10.05

?????????????

1) Metilacrilato de metilo;
2)Dimetilacetileno;
3)Clorometilsilano;
4) Trimetilsilil;
5)Organosilicone;
6)Dessillação;
7)Paravenilbenzílico;
8)Bromometilbenzeno;
9)Bipiridil;
10)Clorofeniletano;
11)Dimonilpirinil;
12) Ditiobenzoato;
13)Alcoxiaminas;
14)Trialquilsilil.

28.10.05

Elas vêm aí...

Cow Parade Lisboa!

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Concertos!

31/10 - Antony and The Johnsons
3/11
Seu Jorge
Aula Magna - Lisboa
21:30
23 a 30 €

10/11
Meira Asher + Guy Harris
ZdB - Lisboa
23:00
10 €
12/11
Devendra Banhart & Hairy Fairy
Aula Magna - Lisboa
21:00
20 a 30 €
20/11
Sigur Rós + Amina
Coliseu - Lisboa
21:00
25 €
21/11
Emir Kusturica & The No Smoking Orchestra
Coliseu - Lisboa

22/11
Mercury Rev
Centro Cultural de Belém - Lisboa
21:00
20 a 25 €

24/11
Rodrigo Leão + Garoto
Aula Magna - Lisboa
21:30
22 a 30 €

4 e 5/12
dEUS
Aula Magna - Lisboa
21:00
23 a 30 €


17/12
Adriana Calcanhotto
Pavilhão Atlântico - Lisboa
18:00
20 a 50 €

20/12
Yann Tiersen
Centro Cultural de Belém - Lisboa
21:00
27.5 a 35 €


Visto

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Grizzly Man

Uma alucinação. Um homem que procurou ser devorado por um urso numa planície perdida do Alasca.
Um homem com problemas de falta de protagonismo, com graves disturbios mentais e mudanças de humor repentinas. Tudo no documentário me pareceu surreal. As personagens reais eram de fora deste mundo numa lógica muito à parte só delas, mesmo até o próprio realizador e narrador deste filme.
Timothy decide a certa altura da sua vida ir viver os verões para o meio dos ursos. Fê-lo durante 13 anos sem nunca ter tido problemas com eles. Em 2003 sem se saber pq foi atacado e devorado, ele e a sua namorada. Saído duma série de problemas da sua conturbada vida, alcool drogas e violência Tim vê nos ursos a sua salvação. Nunca os estudou científicamente como queria dar a parecer, apenas os filmava e observava. Conseguiu o oposto atrair as atenções dos opurtunistas e virou celebridade nacional (só mesmo nos EUA). Encontrou aqui um forma de suicidio lento e original, só estranho como é que demorou tanto tempo e como teve tanto tempo de antena. Um documentário com um enredo simples cujo realizador procurou mostrar mais do que existia na realidade.
O que ele conseguiu com a sua morte? Uma brutal caça ao urso e a morte dum urso (dizem) responsável pela sua morte. Uma alucinação pura e simples.

26.10.05

Eu...

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25.10.05

Visto

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As Bonecas Russas

Uma repetição da receita do filme da residência Espanhola, uns anos mais tarde. Vê-se bem, mas nada de especial. Um filme agradável, bem disposto. Relato das vidas de várias personagens espalhadas pela Europa. Um filme centrado nos amores/desamores e no modo de vida da minha geração. A precariedade do emprego, da habitação e das relações. Alguns diálogos fracos (ex: o sobre a globalização entre o Roman duris e Audrey Tatou, podia estar mais consistente e transmitir alguma mensagem). Outra coisa que não gostei foi a caricaturização dos russos , fez-me lembrar o estereótipo utilizado nos filmes americanos(a família russa vive em comunas, são bebados de vodka e completamente loucos). Se por um lado desmonta estereótipos por outro o filme também acenta neles. Um filme com momentos para rir.

24.10.05

O mundo onde vivemos...

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O que me aconteceu. Acredito agora que não se pode contar com ninguém. Nem com a solidariedade de sobrevivência das pessoas como nós que passam na rua. As pessoas vivem agarradas ao medo, não vivem ou vivem demasiado a sua invidualidade, vivem demasiado o seu umbigo e já não conseguem ajudar nínguem. É triste tomar conta desta realidade. Provávelmente um medo que lhes assiste, a que têm direito, mas um medo que me revolta as entranhas. Já não existem seres humanos, existem individos automatizados que só vêem numa direcção. E eu fartei-me de gritar a pedir ajuda e as pessoas viram-me a cara na rua. Podia ter-me acontecido uma coisa pior mas tive sorte, pensei tá aqui muita gente, alguém me vai ajudar. A pessoa que me ajuda duvida de mim, tive vontade de a mandar àquela parte mas não estava em posição disso.
Quando foi que as pessoas deixaram de viver?

19.10.05

Lugares Comuns

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Gosto mesmo de ver as cabecinhas desconhecidas do outro lado das escadas rolantes quando estou na estação da baixa-chiado como quem sobe para o bairro alto. Gosto de trocar sorrisos com as caras do outro lado, de fazer logo grandes filmes sobre a vida delas, sobe o que fazem onde vivem e do que gostam. Por isso mesmo gosto daquela instalação integrada na exprimenta design, sobre o ultimo lance das escadas rolantes obriga-me a mim que sou baixinha a por em bicos de pés para olhar pro outro lado!

Retiro SOS Racismo!

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Acção de formação do SOS RACISMO 2005

Contactos:
sosracis@esoterica.pt Tel. 217552700 ou 919116269 ou 938831242
Preço: 45 € (tudo incluído – viagens, dormida e comida – opção vegetariana)
Sexta-Feira, 21 de Outubro
22h00– Jogo de oril, dança

Sábado, 22 de Outubro
10h00 - Para uma análise multidimensional da condição das mulheres: as relações entre género, classe e etnicidade (Rosana Albuquerque e Carlos Alvarenga)
13h00 – Almoço
14h30 – Biometria (Mamadou Ba / Mónica Frechaut)
17h00 - Lanche
17h30 – Oficina de Crioulo (Isa)
20h00 - Jantar
21h00 – Teatro do Oprimido

Domingo, 23 de Outubro
10h00 - Papel das Associações na Conquista de novos direitos (Núcleo do Porto)
13h00 - Almoço
14h30 –Balanço e Partida para os diferentes destinos

Retiro Pantérico!

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* RETIRO FELINO *
ENCONTRO NACIONAL DAS PANTERAS ROSA
28, 29 E 30 DE OUTUBRO EM COIMBRA

Inscreve-te já, escrevendo-nos para "apartado 1323 - EC Arroios - 1009-001 Lisboa" ou para o e-mail panteras.rosas@sapo.pt com os seguintes dados:

- Nome
- Contacto Telefónico
- Indicação de omnívor@ ou vegetarian@ (se vieres comer connosco na cantina universitária)
- Informação sobre a tua viagem até Coimbra (se fores de automóvel: de onde partes, em que data e com que disponibilidade para dar boleia a outras panteras)

Vê aqui o programa provisório do encontro

PREÇOS INSCRIÇÃO (nos 3 dias):
- Completa (participação + dormida + refeições na cantina universitária: 25 euros)
- Sem refeições (participação + dormida: 19 euros)
- Sem dormida (participação + refeições: 15 euros)
- Apenas participação: 9 euros- Inscrição Solidária (para quem possa e queira: 30 euros)

Nota: É possível a inscrição em apenas dois ou um dos dias do encontro. Mais informações em www.panterasrosa.blogspot.com

17.10.05

O Inverno é...

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O Inverno é:
o cheiro e o fumo branco das castanhas ao virar da esquina
o cheiro da terra, da relva e do cimento molhado
o querer ficar debaixo do quentinho dos cobertores na cama
é o querer adormecer enroscada em ti
é o ficar a ler antes de adormecer só com um dedinho de fora para segurar no livro
é ter o meu cão a dormir aos mes pés e a minha gata na minha cabeceira
é sentir-me por vezes uma cebola com várias camadas de roupa
é o andar mal agasalhada pq sim
é ter a rinite a bater à porta na lógica inversa das andorinhas migratórias
é acordar com o nariz a fungar e pingar e nem ligar
é andar sem guarda chuva por principio
é perder casacos nas costas das cadeiras dos cafés anfitriões de bebidas quentes
é andar molhada pela chuva
é saltar de poça em poça
é desviar-me dos automoveis para não ser salpicada
é o deixar de andar descalça em casa e calçar as minhas pantufas
é o usar de cachecóis e luvas que eu tanto gosto
é...

Visto

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20 Centímetros

Um filme meio musical, engraçado e leve. Um transsexual com 20 cm a mais no seu corpo, a sua frustração, a sua vida, os seus trabalhos, as suas aventuras, os seus sonhos e os seus amigos. Sofre de narcolepsia. Desmaia e sonha acordada com uma vida melhor e com um mundo de fantasia. Tem momentos bons e engraçados. É um filme que não tem pretensões nenhumas apenas a de contar uma história dum Adolfo que queria ser Marieta. Não pretende dar lições de moral, nem transmitir nenhuma mensagem em particular. Eu pessoalmente, não sou fã de musicais mas vê-se bem sem demasiadas expectativas.

Ah! mas são verdes...

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Já toda a gente sabe que eu tenho espírito voyerista e vai daí que ao ler a pública descobri este site: www.foundmagazine.com , é um site que recolhe bilhetes pessoais, cartas de amor, fotografias, tickets, etc tudo que seja encontrado por terceiros na rua...Achei piada....

Visto Doc Lisboa 2005

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Sereias
Um documentário de 70 mins realizado por Dina Campos LOpes Lopes (uma jeitosa de voz muito estranha, que eu veria umas horas depois num estado bastante alterado em pleno trumps!) sobre a vinda das Women on Waves a Portugal a bordo do barco do aborto como é carinhosamente apelidado pelos meios de comunicação. Documentário interessante que aborda uma prespectiva intimista focando-se essencialmente nas emoções e nos sentimentos das pessoas pertencentes às WOW. Como foram vividos os dias de tensão com o governo português, com os média, e com solidão e frustração de quem está à beira das àguas territoriais portuguesas e tem muitas expectativas sobre o que nunca viria a acontecer.Achei que faltou algum ritmo ao documentário e que muitos momento silenciosos poderiam ter sido colmatados com uma "musiquinha" ! Só uma nota gostamos muito de ver que dentro das organizações que ajudaram e participaram na vinda das WOW uma delas se chamava PINK PANTERS???? mas quem são essas personagens????

14.10.05

Visto

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Dentro da Garganta Funda

Excelente documentário. Confesso nunca tinha visto o filme a garganta funda (eu sei vou-me já chicotear por nunca ter visto este clássico da pornografia!). Mas gostei de toda a análise social feita às consequências da passagem do filme. Este filme foi projeccionado em plena revolução dos costumes, revolução sexual e revolução cultural dos anos 70 (nos EUA, não cá claro). Como diz na sinopse, deve ter sido o filme com o orçamento mais barato da história que mais dinheiro rendeu de sempre.
Para mim o filme encerra um paradoxo grande para as mulheres, mas acho que a minha análise é feita com a mentalidade dos dias hj sem experiência da repressão sexual existente antes dos anos 60.
O paradoxo é: este foi um filme que foi protagonista da revolução sexual que ajudou a revolucionar mentalidades, que abriu caminho para igualdade entre homens e mulheres e que foi um simbolo da liberdade de expressão e da descomplexação da visão sobre o sexo mas no entanto não deixou de ser um filme que simboliza uma das maiores fantasias sexuais heterossexuais masculinas e por isso redutor do ponto de vista da vida sexual das mulheres.
As expectativas criadas foram muitas e o documentário mostrou que pouco ficou nos dias de hoje para aquilo que se julgava ser o legado do filme.
Acho que o filme fez uma má interpretação das intervenções dos movimentos feministas na altura. Acho que vai existir sempre aquele estereótipo das feministas que queimam soutiens e que de preferência odeiam homens (logo lésbicas---NOT!), achando que tudo à volta dela é descriminação e que acabam elas mesmas por serem os agentes da censura. E disso elas são acusadas neste documentário.
Gostei de saber o que tinha acontecido aos actores as repercurções na altura e nos dias de hj. Apercebi-me duma Linda Lovelace conturbada que ora é actriz protagonista principal do filme, ora diz que está ser violada no filme e adere à religião ora volta já quase com 50 anos a pousar de novo para a playboy. Sem duvida um documentário bem feito, talvez tendencioso (ridulariza a opinião contrária) mas com ritmo e uma boa banda sonora.

13.10.05

...

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11.10.05

Decadência é...

Decadente é ir directamente do Trumps ainda ligeiramente bebada para uma mesa de voto, ressacar, estar lá e adormecer 2x durante o dia e passar o resto do tempo a café e a mexer incontrolávelmente as pernas para não adormecer, fazer uma espécie de dança da chuva junto da urna com o mesmo propósito quando a afluência baixava e sair inúmeras vezes para laurear a pevide, limpar as vistas e ver quem votava. E claro manter sempre uma compustura séria e responsável perante tudo..

Mesa de voto...

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Uma experiência que me traz sempre à realidade das pessoas que compõem a minha cidade ( não, ok não quero piadas, eu sei que fui de directa para uma mesa de voto e que adormeci 2x vezes durante o dia mas não é a isso que me refiro). Fiquei numa mesa de voto cuja média etária devia rondar os 50 e muitos anos.
Fiquei impressionada com a quantidade de pessoas que me passaram pelas mãos cujo BI me dizia: Não sabe assinar e outras cuja a assinatura revelava que mais não sabiam do que escrever o próprio nome. Tenho sempre aquele preconceito de que o analfabetismo é uma coisa distante e uma espécie em vias de extinsão que habita geralmente o interior mais profundo, mas não habita mesmo ao meu lado.
Foi caloroso poder perceber o orgulho e satisfação com que aquela geração anterior à geração que fez o 25 de Abril vota. Nota-se o brilho nos olhos por este direito há alguns anos conquistado, nota-se que fazem questão em exercê-lo apesar da poluição partidária do dia a dia. Para a minha geração o voto é um dado adquirido a que muitas vezes nos deixamos sucumbir ao cansaço, à perguiça, ao desinteresse e à desinformação e não votamos.
O voto não deixa de ser um acto social, onde se revêm caras antigas de outros tempos mais passados.

7.10.05

Votem em mim....

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vou estar numa mesa de voto perto de si (se você estiver no lumiar mais precisamente), domingo não se esqueça de votar e escrever no seu boletim de voto: Ângela Patrícia Teixeira Fernandes !
De resto aceitam-se cobertores, cafézinhos e cházinhos quentes, massagens nos pés, nas costas, companhia e converseta, miminhos, abracinhos e o que vcs quizerem...

Visto

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Um pai que vive todos os dias o dia em que perdeu a sua filha, a Alice e o repete milimétricamente como naquela fatídica manhã. Um pai que vive unicamente da esperança de um dia a poder encontrar novamente. Um homem desfeito, um autómato. Um homem que cria um mundo só seu e um sistema aparte para poder encontrá-la como forma de justificar a continuidade da sua existência. Um pai que não perde a esperança para não perder a vida. Uma casal desestruturado, desesperado que não sabe lidar consigo nem sabe lidar com a perda. Uma cidade fria e cinzenta de uma amálga indiferenciada de pessoas. Uma cidade cor do desespero. Uma vida sem um objectivo sem uma finalidade. Um série de rituais urbanos e de relações urbanas. O cinzentismo e a indiferença dos suburbios.
Das poucas vezes onde lisboa não foi filmada para explorar a sua luminosidade tão característica. O filme passa-se no inverno, no meio da chuva, passa-se em tonalidades de cinzento, o tom do desespero e da apatia. Qualidade da fotografia extraordinária. A Musica/banda sonora a condizer singela/simples e muito bela. O desempenho do Nuno lopes fora de série. Um filme a ver.
Apenas uma notazinha: eu acho que as pessoas por vezes no meio da sua tristeza e da sua emoção com a própria história do filme não sabem como reagir perante determinadas cenas chocantes/profundas e riem frenéticamente e descontroladamente como forma de se distanciarem das suas emoções dos seus sentimentos muito mais simples e muito mais cómodo evitando assim se questionarem sobre o que acontece no ecran. A mim causou-me confusão ouvir gargalhadas na sala.

6.10.05

Maria Rita

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POderia ser mais um post de publicidade ao ultimo cd dela, não é...

Maria rita é mais uma inquilina temporária lá de casa. Quiz o destino (que após uma noitada no Agito) acordássemos ( todos os elementos lá de casa) com este presente no quintal, não deve ter mais de 2 meses é branquinha e tá muito constipada e com dificuldades de respiração. Os gatos atípicos lá de casa é que não acharam piada, especialmente o miró e a frida...
Alguém quer adoptar a Maria Rita? Ela é linda e muito meiguinha... É só entrar em contacto comigo!

Visto

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Red Eye

Americanada. Filme típico de acção. Previsíveis as cenas. Fiquei contente de ver que o filme contrariava o ditado: " a uma mulher não se bate nem com uma flor". Cenas de pancadaria entre o mau da fita e a gaja boazinha a valer. Achei que desmaivam muito e com muita facilidade durante todo o filme. O mau da fita era á prova de tudo, resistiu a uma caneta espetada na traqueia, a um salto alto tipo agulha espetado (sim pq as gajas não andam de facas mas sim espetam os ícones femininos nos maus...) e a um tiro e continuava a dar luta. Pus-me a prova pq sabia que este filme passava-se uma boa parte dentro do avião, pq sei que me afecta, mas tirando algumas cenas de alguma turbulência durante o vôo não aqueceu nem arrefeceu. Um filme típico do género, com todos os clichés dos filmes de acção. Dividia-se entre o heroísmo de salvar a nação e o heroísmo de manter a célula familiar. Viu-se bem mas não me abalou o sistema. Destaque à Nokia e à BMW durante o filme (sim é verdade ando atenta à publicidade que subrepticiamente nos impingem no cinema, can't help it!)

4.10.05

...

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...e se...

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uma desconhecida loira e espampanante te agarrasse no Trumps e te pregasse um beijo daqueles????

3.10.05

...

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Bolas a rinite voltou...

Tenho-vos a informar que entramos no outono/Inverno, qual equinócios qual quê! Eu acredito muito mais nas dores do reumático da minha mãe e nas minhas alergias nomeadamente na rinite alérgica crónica que é a minha mais fiel companheira de infortunio! Sou muito melhor que qualquer galo de barcelos que se preze. Eles que não se ponham a pau que eu vou revolucionar o mercado do galo de barcelos, só não mudo é de cor para indicar a humidade, mas coro com muita facilidade serve?

Estado de Espirito

All those beautiful boys
Pimps and queens and criminal queers
All those beautiful boys
Tattoos of ships and tattoos of tears

Antony, Coco Rosie
All those beautiful boys

Manhã Submersa...

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Gosto destes pequeninos e surreais pormenores, que vão acontecendo de manhã no meu trajecto até ao meu emprego. Acordei com alguém a fazer bicicleta antes de ir trabalhar e em simultâneo a cantar bebe em castelhano entre pedaladas. Depois saio à rua e estranho a luminosidade tão característica de Lisboa. Merda esqueci-me do eclipse penso eu. É então que entro assim num filme daqueles pseudo-intelectuais a dar pró cómico.
Apanhei o autocarro e senti que estava noutra dimensão. Via as velhotas a tirarem das suas malas aqueles óculos especiais distribuidos com o DN e a olharem para o céu como quem olha para o vazio em pensamentos perdidos e abstractos. Ri-me para mim e há uma rapariga que me retribui o sorriso, acho que ela estava no mesmo filme que eu. Pelo caminho ía vendo as pessoas paradas no meio da rua a olharem para céu e pensei para quê olhar o eclipse se o melhor espectáculo está aqui mesmo na terra. Ri-me. Senti que estava num cenário do livro 1984. Surreal mas cómico. Este filme até tinha banda sonora, o cd que corria no meu discman, Coco Rosie, Noah's Ark.

1.10.05

Pois e...

A minha nova linguagem agora e esta:

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